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   Dizem que música está no sangue. Que não desanime quem sonha em trabalhar com esse ofício e que não tenha nascido no meio de instrumentistas, mas a história do juizforano Thiago Miranda prova que a hereditariedade pode trazer componentes sonoros.
   Thiago vem de uma família de músicos. E nessa árvore genealógica, tem tia, tio e até avô que foi estrela da Rádio Carioca na época de ouro do rádio brasileiro. O que não faz a história óbvia é o fato de ele não ter sido criado pela família da mãe, que domina essa linhagem sonora. Thiago cresceu entre os parentes do pai, que, pelo contrário, queriam que o menino se espelhasse nos "apertos" dos músicos da família para seguir outro caminho. Mas a genética falou mais alto. Aquele que já era famoso em todos os condomínios que passou, com o título de cantor de chuveiro (Thiago sempre era parado no elevador pelos vizinhos com a mesma perguntinha básica: É você o menino que canta no chuveiro? Já te ouvi) resolveu tocar violão. E foi assim, com o instrumento emprestado por um primo, que a carreira do artista juizforano começou.
    Thiago ficou aproximadamente dois anos aprendendo sozinho: comprava uma revista de cifras daqui, ouvia uma dica dali, até que “percebeu que não podia e nem queria ficar estacionado”. Foi assim que o desejo de tocar na noite surgiu, acompanhado da decisão de cursar aulas. O amadurecimento musical contou com professores como Marcelo Gonçalves (violão), Pedro Couri (técnica vocal) e Dudu Lima (harmonia e improvisação).
   Apostando no futuro, o jovem artista dedicou grande parte do seu tempo no aperfeiçoamento profissional - o que hoje rende à Thiago uma agenda sempre lotada. Mas talento e dom à parte, a história também tem um outro componente que, segundo o artista, não pode deixar de ser citado: o amigo Cláudio Coelho, que ouviu sua voz e resolveu apostar na sua carreira. Ele levou o jovem cantor até uma loja e emprestou dinheiro para que ele comprasse os seus instrumentos de trabalho. Os primeiros de uma longa história ainda em aberto.

Por Fernanda Leonel

   Dono de uma voz forte e refinada, precisa e doce, Thiago atua desde 2004 no cenário artístico, podendo se afirmar, talvez, como a figura artística profissionalmente mais atuante em sua cidade e região desde o início de sua carreira, tendo registrado quase 5.000 (cinco mil) apresentações nos primeiros 16 anos de atividade, o que resulta numa média de dois shows a cada três dias, desde a sua primeira apresentação. Além disso, o músico vem desempenhando também o trabalho de produção em estúdio, tendo feito toda a produção musical e executiva do seu primeiro disco, "Música e palavras" que foi pré-selecionado para o 26º edição do Prêmio da Música Brasileira, de um single em parceria com Max Viana e João Viana, além de seu segundo disco "Samba pra elas" que o proporcionou a indicação ao prêmio de melhor cantor de samba ao lado de Diogo Nogueira e Criolo, na 29ª edição (2018). Seu mais recente lançamento é a releitura do clássico "Retalhos de cetim" de Benito Di Paula com produção de ninguém menos que Rodrigo Campello com um clipe lindíssimo que ressignifica o romance da canção.

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