samba pra elas
samba pra elas
2017
O "Samba pra elas", segundo disco de Thiago Miranda, passeia com ritmos brasileiríssimos pela exaltação da mulher através de personagens reais ou fictícias. São ilustradas representantes da mulher brasileira como:
- A descendente de índios, que carrega a força de nossas origens em “Flor vermelha", ijexá em parceria com Fred Fonseca;
- A funkeira do subúrbio carioca em “Maria do Socorro” clássico conhecido na voz de Maria Rita gentilmente cedido por Edu Krieger, em arranjo que flerta com funk carioca, maculelê e samba com rap incidental escrito e cantado por Jô
Brandão, Tatá Dellon e Hannah Kooller;
- A mulata “à la Angola” em "Aquela pessoa", ijexá/partido alto em parceria com Dudu Costa, produzida por Alceu Maia com percussões de Rafael Chaves e contrabaixo de Ivan Machado;
- A Monalisa negra do insight poético do parceiro carioca Elmo Lage que trouxe ao disco um colorido especial com o violão de chula baiana de Marília Sodré em “Se Gioconda fosse negra”;
- A “branquinha” que samba lindamente e quebra estigmas culturais em "Pra ela sambar";
- A mineiríssima e envolvente Maria do mar, de Marcos Aranha, que liga o interior ao litoral com arranjo especialíssimo do cantor pontuado pelo contrabaixo acústico de Dudu Lima;
É também exaltada a entidade feminina na abertura, em "Super homem, a canção", clássico de Gilberto Gil e em “Todas elas juntas num só ser”, canção de Lenine e Carlos Rennó, que fecha o disco num brinde à maioria das musas das artes. Ambas em versões samba.
Completando, os sambas em tom de reflexão e homenagem, temos:
- Homenagem de Thiago à saudosa irmã, no samba “Gisele”, feito durante seu tratamento contra o câncer. A faixa tem participação do renomado Jota Moraes ao piano;
- "O que Jandira dirá", homenagem a uma cantora carioca que o artista conheceu em Londres;
- "Mar e leme", feito pra uma irmã de coração em um momento de dificuldade, com destaque da participação especialíssima de “Mauro Diniz”, que cantou, tocou seu inconfundível cavaco e dividiu o arranjo com Thiago. Arranjo que contou com o violão de Paulão sete cordas;
- "Samba pra Juliana", primeira composição da safra, que conta com o trombone de Fabiano Segalote e também o violão de Paulão;
Por fim, o chôro-canção "Cara Carola", parceria com Cacáudio, com participação super especial do mestre Mamão, trazendo humor como tragicomédia com um time de músicos excepcionais arregimentados pelo produtor da faixa, Luis Filipe de Lima. Entre eles, Celsinho Silva e Dirceu Leite.
O disco conta, além dos citados acima, com as percussões de Léozinho da Portela, Buchi Percussão, Mariana Assis e Renan Willian, baterias de João Cordeiro e Wellington Mateus, guitarras e cavacos de Arthur Miranda, banjos e cavacos de Herbert Silva, baixos de Tiago Lazzarini, Davi Lannes e Alex Pereira que também assina a co-produção do disco, além dos violões de Thiago em todas as faixas e guitarras e percussões esporádicas, além da voz e backings. Os coros contam com Luciana d´Ávila, Gabriel Elias, Sibelle Bento, Peagah, Patrícia Carneiro, Arthur Miranda e Rodrigo Medsan.
Os arranjos são de Thiago com recorrente participação da equipe envolvida, com exceção de “Aquela pessoa”, e “Cara Carola”.
Produzido por Thiago Miranda e co-produzido por Alex Pereira, exceto faixas 3 e 7 produzidas por Alceu Maia e Luís Filipe de Lima, sucessivamente.
Gravado basicamente nos estúdios EME (Rio de Janeiro) e Kolina (Santos Dumont) por Lucas Macedo e Alex Pereira, com inserções gravadas no NAVE e TM Studio (Juiz de Fora), por Ricardo Ladeira e Thiago Miranda, o disco foi mixado por Lucas Macedo no EME e masterizado por Nando Costa no Airsculping.
Custeado pela Lei Murilo Mendes de incentivo à cultura, de Juiz de Fora / MG e recursos próprios.